segunda-feira, 30 de maio de 2016

Capa da Semana: Cebolinha Nº 37

Mostro uma capa bem simples e muito legal com o Cebolinha apaixonado quando vê uma menina bonita passando e aí o seu cabelo forma coraçõezinhos para demonstrar que está gamado nela.

Essa menina até lembra a Carminha Frufru, mas não é ela porque não havia sido criada na época. Carminha Frufru só estreou em 'Magali Nº 93 (Ed. Globo, 1993), na história "Modelo e Manequim".

A capa dessa semana é de 'Cebolinha Nº 37' (Ed. Globo, Janeiro/ 1990).


quinta-feira, 26 de maio de 2016

Álbuns de figurinhas da Turma da Mônica (Parte 2)

Continuando a falar dos principais álbuns de figurinhas da Turma da Mônica, nessa postagem mostro os álbuns a partir de 1994 até os dias atuais. Lembrando que não tenho nenhum álbum de figurinhas e e então todas as imagens foram tiradas na internet, mais especificamente do site "Mercado Livre" que estão sendo vendidos atualmente lá.

Vários álbuns foram produzidos pelos chicletes "Sonric's". As figurinhas que vinham nos chicletes eram temáticas e formavam um álbum de figurinhas, que conseguia em lojas especializadas para poder colar as figurinhas. Não foram comercializados em bancas, apenas quem comprava os chicletes conseguia as figurinhas.

Capa do álbum "Uma loucura de chicle"

O primeiro álbum da "Sonric's" foi "Uma loucura de chicle". Com 24 figurinhas, formava uma historinha com o Cebolinha e a Mônica às voltas com a loucura do Louco, sendo cada figurinha representando um quadrinho da história. No álbum aparecia só os desenhos sem o texto e quando colava as figurinhas dava pra saber como foi a história. Curiosamente, anos mais tarde, essa historinha foi republicada em 'Cebolinha Nº 146', de 1998, e depois em 'Coleção Um Tema Só Nº 45 - Cebolinha e o Louco IV', de 2005, exatamente como foram nas figurinhas, com roteiro e desenhos iguais.

Um trecho do álbum "Uma loucura de chicle" (1994)
Outro álbum semelhante com parceria dos chicletes "Sonric's" foi "A maior bola" em 1995. Nessa teve uma história com a turma contracenando com um gênio da lâmpada. 

Capa do álbum "A maior bola" (1995)

Segue o mesmo estilo do álbum anterior, com o mesmo formato e 24 figurinhas também. Essa história não creio que republicaram em almanaques convencionais depois.

Figurinhas avulsas do álbum "A maior bola" (1995)

Em 2001 teve o "Falando Gírias" que mostrava gírias típicas de cada estado do Brasil, ilustradas com a Turma da Mônica. Eles procuraram colocar ilustrações dos personagens que tinham a ver com cada gíria.

Capa do álbum "Falando gíria" (2001)

Em cada figurinha mostrava uma gíria ilustrada com a situação a ver com ela e no rodapé mostrava o significado e qual estado a gíria era típica. Tipo, gírias como "Belê?", que tinha no rodapé que significa "Tudo bem?" e é do estado de São Paulo.

Um trecho do álbum "Falando gíria" (2001)

Fora esses tiveram outros álbuns. Quando acabava o período da coleção, faziam um novo álbum logo depois, então sempre estavam renovando e tiveram vários álbuns desse estilo. Destaquei 3 que consegui encontrar pela internet.

Agora álbuns tradicionais vendidos em bancas, após o da "Amazônia" de 1990, só voltou a ter o "Mônica na internet" em 1998, com 216 cromos no total.

Capa do álbum "Mônica na internet" (1998)

Na época, a internet estava começando a se popularizar no Brasil, mais gente estava com computadores em casa e com acesso a internet, que ainda era discada e bem lenta. Então resolveram fazer esse álbum, mostrando o que era a internet, o que podia fazer nela, além de mostrar curiosidades de alguns países, como se os personagens estivessem fazendo pesquisa na internet. Tudo ilustrado, logicamente, com os personagens da turminha.

Trecho do álbum "Mônica na internet" (1998)

Em 2004 teve o álbum "No mundo da Turma da Mônica". Com 204 cromos no total, mostrou situações do cotidiano da Turma da Mônica.

Capa do álbum "No mundo da Turma da Mônica" (2004)

Foi comum então a gente ver os planos infalíveis do Cebolinha, os casais da turma, eles fantasiados de super-heróis, praticando esportes, etc.

Trecho do álbum "No mundo da Turma da Mônica" (2004)

"São Paulo 450 anos" foi lançado em 2004 como comemoração ao aniversário da cidade. Mostrou principais pontos turísticos de São Paulo, como a praça da República e o estádio do Pacaembu, entre outros, mostrando todas as curiosidades.

Capa do álbum "São Paulo 450 Anos" (2004)

Foi bem simples com poucas figurinhas por página e no total. Esse álbum provavelmente deve ter sido setorizado apenas para São Paulo em homenagem à cidade.

Trecho do álbum "São Paulo 450 Anos" (2004)

Em 2005 lançaram "A volta do Capitão Feio". Mostrou uma história de aventura com a turma toda enfrentando o capitão Feio. Assim como as figurinhas da "Sonric's" dos anos 90, cada figurinha representava um quadrinho da história e quando completasse o álbum teria uma história completa.

Capa do álbum "A volta do Capitão Feio" (2005)

Algumas figurinhas eram do tipo transfex, que tinham só as imagens dos personagens e colava no lugar indicado. Nesses casos os quadrinhos já vinham prontos no álbum só deixando o espaço reservado para o personagem. Depois, lançaram uma revista em quadrinhos especial mostrando essa história na íntegra exatamente como saíram nas figurinhas.

Trecho do álbum "A volta do Capitão Feio" (2005)

Em 2006, com a Copa do mundo da Alemanha fizeram o álbum "Turma da Mônica e Ronaldinho Gaúcho na Copa do Mundo 2006".

Capa do álbum "Turma da Mônica e Ronaldinho Gaúcho na Copa do Mundo 2006"

Marcou a estreia do Ronaldinho Gaúcho como personagem da MSP e o álbum, sendo ele o grande astro do álbum. Mostrava o Ronaldinho junto com a turma em situações de futebol e explicando as regras, além de falar da Copa do Mundo. Foi o último álbum lançado pela Editora Globo.

Trecho do álbum "Turma da Mônica e Ronaldinho Gaúcho na Copa do Mundo 2006"

Assim que entraram na Panini, foi lançado o álbum "Uma aventura no tempo", em 2007. Com base no filme recém lançado nos cinemas, mostrava imagens dele e principais momentos dele.

Capa do álbum "Turma da Mônica Uma Aventura no Tempo" (2007)

Tinha sinopse do filme, contando as passagens retratadas e algumas figurinhas eram brilhosas, mostrando só imagens comuns da Turma da Mônica, que serviam também para decorar cadernos e pastas com as repetidas.

Trecho do álbum "Turma da Mônica Uma Aventura no Tempo" (2007)

"Princesas e Contos de fadas Turma da Mônica" foi lançado em 2008 e como o nome diz mostra a turma encenando contos de fadas famosos. 

Capa do álbum "Princesas e Contos de fadas" (2008)

Mostrava as histórias de contos de fadas clássicos, como Cinderela, Rapunzel, Chapeuzinho Vermelho entre outros e eram ilustrados com os personagens as passagens principais de cada conto, que ocupavam cerca de 2 páginas cada um.

Trecho do álbum "Princesas e Contos de fadas" (2008)

Em 2011 a Turma da Mônica virou gogo's, bonecos em miniaturas. O pontapé inicial foi em uma revista promocional que veio de brindes em gibis de 2011 e depois o mistério foi resolvido.

Capa do álbum "Turma da Mônica Gogo's" (2011)

Foram 60 gogo's diferentes dos personagens para colecionar e ainda teve um álbum de figurinhas com 72 cromos no total, mostrando imagens e informações de cada um deles.

Trecho do álbum "Turma da Mônica Gogo's" (2011)

Como podem ver foram álbuns muito legais e muitos até foram bem informativos que até ajudavam as crianças aprenderem se divertindo. Cada geração teve o seu prazer de colecionar e hoje tem a sua nostalgia.

Para conferir álbuns de figurinhas da Turma da mõnica entre 1979 e 1990 entre aqui:


domingo, 22 de maio de 2016

Capa da Semana: Cascão Nº 161

Nessa capa, o Cascão está como um faquir, sendo que ele está sentado em cima de várias torneiras gotejando, deixando o outro faquir brabo. É que para o Cascão é mais perigoso ficar em cima de torneiras do que de ficar em cima de pregos. Legal o detalhe de uma lata de lixo no turbante do Cascão e também a cara que ele fez.

A capa dessa semana é de 'Cascão Nº 161' (Ed. Globo, Março/ 1993).


quinta-feira, 19 de maio de 2016

Gibi do Cebolinha agora com mais páginas


A revista do Cebolinha passou a ter mais páginas agora a partir de maio de 2016, após 1 ano de ter reiniciado a numeração na Panini, passando de 68 para 84 páginas. Eu comprei essa edição do 'Cebolinha Nº 13' por ser a primeira revista dele com 84 páginas em sequência e comento sobre ela nessa postagem.

Cebolinha foi o único gibi que não teve aumento de paginas desde que foi lançado, em janeiro de 1973. Sempre teve 68 páginas com formato canoa de grampos. Os outros gibis principais tiveram aumento de páginas ao longo de suas trajetórias, com Mônica passando de 68 para 84 páginas em 1982; e Cascão, Chico Bento e Magali passando de 36 para 68 páginas a partir de 2003. Mas o Cebolinha nunca mudou isso, continuando assim até agora.

Até hoje apenas as suas edições comemorativas "Nº 100", de 1981, e "Nº 120", de 1982, ambas da Editora Abril, tiveram mais de 100 páginas e lombada. A "Nº 100" teve 100 páginas e foi basicamente republicações de histórias até 1976 com um gancho dos personagens comentando sobre as histórias antes de começar e ainda teve histórias de abertura e de encerramento inéditas; e a "Nº 120", comemorativa de 10 anos de lançamento da revista dele com história de abertura especial, teve 132 páginas porque republicaram junto a edição "Nº 1" quase todo na íntegra, sendo 2 gibis em 1.

Capas de 'Cebolinha Nº 100' (1981) e 'Cebolinha Nº 120' (1982) - Editora Abril

Agora 'Cebolinha' volta ter lombada e com 84 páginas de forma definitiva, ficando de igual para igual com o gibi da Mônica. Segue o mesmo estilo, inclusive o preço, que passou de R$ 4,30 para R$ 5,40, já considerando o reajuste que os gibis tiveram em fevereiro de 2016. Como tem 84 páginas a partir de agora, a seção de cartas e os passatempos passam a ter 2 páginas cada, assim como as propagandas internas ocupam 6 páginas dos gibis contra 1 página de seção de cartas, 1 de passatempos e 4 de propagandas quando tinha 68 páginas. Tudo pra ficar igual como é no gibi da Mônica. Bem que todos os gibis podiam ter lombadas, mesmo os que tem 68 páginas. Bem melhor assim.

Capa de 'Cebolinha Nº 12' (2016): último gibi dele com 68 páginas

Para anunciar a novidade nos gibis de abril de 2016, tiveram um anúncio na contracapa de todos os gibis mostrando um mistério que o Cebolinha tinha um plano infalível para comemorar 1 ano que os gibis reiniciaram numeração. E agora em maio, com o mistério desvendado, uma série de novidades. O Cebolinha interage nas imagens dos personagens que ficam ao lado do logotipo, aparecendo em todos os logotipos das revistas, inclusive do Chico Bento. Nas contracapas têm capas variantes, com a mesma base da capa principal do maior estilo "copiar/colar", só que fazendo uma piada com participação do Cebolinha; e as tirinhas de todos os gibis, o Cebolinha aparece, ou mencionado sobre a sua revista ou fazendo piada sobre isso. Folheando esses gibis, gostei bastante da tirinha do Chico Bento.

Anúncio dos gibis de abril/2016 e o que circula na internet em maio/2016

Não gostei dessa presença do Cebolinha nos logotipos, ficou muito estranho. E o pior ficou principalmente nesse gibi do Cebolinha com muitos personagens juntos poluindo o logotipo. Se ainda não aparecessem o Cebolinha e a Mônica, que também aparecem  na cena principal, seria mais interessante porque aí estariam surpresos com o que aconteceu na cena.

O problema de mais páginas é aumentar mais ainda a enrolação nas histórias. Se com 68 páginas já tinha encheção de linguiça, imagine com 84. Provavelmente vão passar a colocar mais histórias mudas intermináveis, por exemplo, que só servem para enrolar. Por mim, os gibis teriam 36 ou então 52 páginas. Teriam histórias mais objetivas e direto ao ponto.

Contracapa (capa variante) da edição 'Cebolinha Nº 13'

Sobre essa edição 'Cebolinha Nº 13', teve 12 histórias no total, contando a tirinha final. Na página 2 (assim como de todos os gibis do mês) tem um editorial, escrito pelo editor-chefe da Panini, Érico Rodrigo Rosa, falando sobre o Cebolinha e dessa mudança de mais páginas no gibi dele a partir de agora.

A história de abertura foi "Os anéis da sorte", escrita por Flávio Teixeira, desenhos de Jairo dos Santos e arte-final de Kazuo Yamassake (sim, agora todas as historias têm seus devidos créditos). Com 31 páginas no total e dividida em 3 capítulos, teve referência à revista do Cebolinha com mais paginas, ou seja, foi uma história especial em homenagem a isso. Na trama, a "Confraria dos Doze", com membros formados por personagens "azarados" famosos, em 1813, se reúne para acabarem com o azar deles. Cada um leva o seu talismã da sorte e o mago Petrus, o Gato transforma os talismãs em 12 anéis da sorte. Então, aparece o vilão Conde Nazarius que quer se apoderar dos anéis e em uma confusão os anéis acabam sendo teletransportados para o bairro do Limoeiro na nossa época atual e cada anel foram parar em diferentes núcleos dos personagens e coube ao Cebolinha e à Mônica resgatarem cada um dos anéis, antes que o vilão Conde Nazarius consiga.

Trecho da HQ "Os anéis da sorte"

Nela, tem presença de personagens "azarados" famosos como Pato Donald, Zé carioca, Dick Vigarista, "Lilly e Hardy" e outros. Teve até o Bernardão, personagem esquecido da MSP, que se juntou a essa "Confraria dos Doze", mesmo ele sendo da MSP. Aliás, a palavra "azar" não é citada na história, apenas insinuando um "az" com outro personagem interrompendo para falar outra palavra que começa com "az" como "azia", "azucrinar", etc. É que a MSP é supersticiosa e agora não pode colocar a palavra "azar" nas histórias, mudando normalmente essa palavra para "má sorte" ou "sem sorte". Isso acontece, inclusive, em republicações de almanaques, alterando sempre que aparecia a palavra "azar" nas histórias antigas.

Nessa história, a turma só apareceu a partir da 2ª parte, na 8ª página da história (página 10 do gibi). Isso lembra até um pouco a Editora Abril que ficava um bom tempo só os vilões aparecendo para entender a situação e só depois os personagens apareciam. Com diferença que as histórias não eram divididas em capítulos. Teve presença também de vários secundários como Horácio, Piteco, Penadinho, afinal, Cebolinha e Mônica tinham que ir aos núcleos deles para buscarem os anéis perdidos. Chegou um momento para ser mais corrido que só mostrou em 1 página com qual personagem foi parar os anéis. O que foi uma pena porque não mostrou, por exemplo, como foram que Cebolinha e Mônica pegaram os anéis com a Tina ou com o Papa-Capim, por exemplo, ficando só na imaginação assim. Também não gostei de ter presença de Turma da Mônica Jovem e Chico Moço, meio desnecessário.

Trecho da HQ "Os anéis da sorte"

Os traços dessa de abertura foram bons com contornos grossos. Normalmente quando as histórias têm arte-final de Kazuo Yamassake seguem esse estilo e costumam ser melhores. Porém, tiveram alguns olhos esquisitos e mal desenhados em relação a proporção, e uns olhos arregalados e caretas que não gosto muito, mas ainda está valendo. Como sempre as letras digitais é que estragaram muito, na boa, fica muito feio assim.

Já o resto do gibi foi normal para a atualidade com histórias do Penadinho, Piteco, Nico Demo, Do Contra e Astronauta, variando entre 1 a 4 páginas, e mais 5 historias com o Cebolinha. Os mesmos desenhos fracos, sem vida, parecendo carimbos, mesmas expressões do tipo "copiar/ colar", letras digitais, tudo que predominam atualmente. Se agora até as capas seguem o estilo digital, imagine histórias. A história "O Gênio" do Do Contra foi a pior em traços. Constrangedor ver desenhos assim.

Trecho da HQ "O Gênio"

De destaque, histórias como "Irmãzinha cheia de manhas", em que o Cebolinha tem que tomar conta da sua irmã Maria Cebolinha enquanto sua mãe vai ao supermercado e aí a Mariazinha fica chorando o tempo todo, e a de encerramento "O mosquitão", em que um grande mosquito invade o bairro do Limoeiro, assustando todo mundo. Uma história de alerta contra o mosquito Aedes Aegypti. Capaz de ter mais histórias educativas daqui pra frente, se caso a revista "Saiba Mais" acabar, visto que anda com distribuição mais irregular ainda depois que passou da "Nº 100", só foram mostradas capa até da "Nº 102" até agora e são raros os lugares que chegaram. Aliás, o selo das capas de todos os gibis mudou de "Mauricio 80" para o Aedes Aeghypti a partir desse mês, depois de 1 ano de comemorações do aniversário de 80 anos do Mauricio.

Trecho da HQ "Irmãzinha cheia de manhas"

Os outros gibis do mês de maio não comprei, pelo que folheei segue tudo normal. De destaque mesmo só da Mônica que tem uma história do Astronauta, escrita por Paulo Back, em homenagem póstuma ao cantor David Bowie que morreu em janeiro de 2016, que até ficou bem interessante, com participação de Tina e Rolo, mas não contracenando, apenas participando assistindo ao show do David Bowie na Terra. Fora isso, tudo normal, tanto como no resto desse gibi da Mônica, como nos demais do mês, com desenhos e letras digitais lamentáveis.

Então, esse gibi do Cebolinha vale pelo valor histórico de ser o primeiro gibi regular com lombada e 84 páginas, tem uma história de abertura boa e o resto tudo normal. Comprei mesmo por ser uma edição especial, Não é excelente, mas até que não é tão ruim como um todo. Fica a dica.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Capa da Semana: Chico Bento Nº 96

Uma capa com o Chico dando uma de lerdo, com ele e Zé Lelé plantando árvores e o Chico jogando toda a terra aonde o Zé Lelé havia acabado de tirar. Podiam até ter invertido, com o Zé Lelé fazendo isso, mas pelo jeito quiseram lembrar o Chico como nos velhos tempos quando era ele o lerdo nas suas histórias.

A capa dessa semana é de 'Chico Bento Nº 96' (Ed. Globo, Setembro/ 1990).


sábado, 14 de maio de 2016

Tirinha Nº 38: Mônica

Mônica não aceita levar desaforos pra casa. Em uma apresentação de malabarismo, Mônica erra e os meninos ficam dando gargalhada dela. Para não deixar barato a provocação, ela passa então fazer malabarismo com os próprios meninos. Vingança por terem rido dela. Muito legal.

Tirinha publicada originalmente em 'Mônica Nº 109' (Ed. Abril, 1979).


quinta-feira, 12 de maio de 2016

Álbuns de Figurinhas da Turma da Mônica (Parte 1)


A Turma da Mônica sempre teve muitos álbuns de figurinhas, afinal colecionar figurinhas faz parte da infância. Foram criados os mais variados álbuns, com diversos tema a cada nova edição. Com isso, vou mostrar os principais álbuns de figurinhas já produzidos até agora. Como foram muitos, dividi em 2 postagens, e nessa eu relembro os álbuns entre 1979 a 1990.

Eu tive muitos álbuns de figurinhas, de vários estilos, mas curiosamente da Turma da Mônica só tive um, até porque quando colecionava gibis não fizeram muitos. Hoje não tenho mais álbuns de quando era criança, não guardei nenhum de lembrança. Então, todas as imagens dessa postagem foram tiradas na internet, mais especificamente do site "Mercado Livre" que estão sendo vendidos atualmente lá.

De curiosidade, a maioria das figurinhas desses álbuns viraram depois imagens para colorir ou como cenas de "Jogo dos 7 erros" e outros passatempos em Almanações de Férias, ou simplesmente aproveitadas em capas e outros materiais dos gibis de tão bonitas que eram essas figurinhas.

O primeiro álbum de figurinhas foi em 1979, apenas com o título "Turma da Mônica". Ainda da fase superfofinha, mostrava os personagens nas figurinhas em 256 cromos. No editorial, mostra um breve histórico da Turma desde 1959 até a atualidade até então, com uma curiosidade que ao falar das revistas que existiam (Mônica, Cebolinha e Pelezinho), eles estavam preparando a revista do Cascão. Então, o público teve que esperar 3 anos para o lançamento da revista dele após ler a notícia, já que só foi lançada em 1982.

Capa e contracapa do álbum "Turma da Mônica" (1979)

As figurinhas mostravam basicamente apresentação dos personagens, com desenho e o nome dele embaixo. Fica curiosidade de aparecerem alguns que só tinham aparecido em 1 história ou que estavam sumidos. Vemos, então, além dos tradicionais, personagens como Pantagruélico, Papãozinho, Napoleão (cachorro da Mônica), Massaro, entre outros. 

Tem curiosidades também como não mostrar a mãe do Cascão e o pai da Magali porque raramente apareciam. Com Mônica, Cebolinha, Chico Bento, Franjinha e Pelezinho mostraram tanto pai e mãe deles. Na Turma do Chico Bento mostraram a Ritinha e, com isso, ela apareceu em alguma história dos anos 70, depois ficando sumida e voltando pra valer no final dos anos 80 em diante.

Um trecho do álbum "Turma da Mônica" (1979)

As páginas centrais eram do tipo "transfex" sem o formato retangular das outras figurinhas que dava para colocar as repetidas em outros lugares para enfeitar livros, cadernos, pastas, etc. Eram temáticas com 2 páginas reservadas aos personagens da Pré-História, 4 páginas com os personagens representando um país diferente e 2 páginas com os personagens no espaço sideral.

Um trecho do álbum "Turma da Mônica" (1979)

E na última página uma série de 8 figurinhas formavam um lindo desenho dos personagens da turma com o Mauricio. Só faltou a Magali, mas é que ela ainda não era personagem principal.

Um trecho do álbum "Turma da Mônica" (1979)

Em 1981 foi lançado o álbum "Como diz o ditado" em que a Turma da Mônica mostra ditados e provérbios populares. Foi um álbum muito interessante em que eles procuraram colocar ilustrações dos personagens que tinham a ver com cada ditado.

Capa e contracapa do álbum "Turma da Mônica - Como diz o ditado" (1981)

Por exemplo, no ditado "De médico e de louco todo mundo tem um pouco". mostrava o Louco de médico querendo dar injeção no Cebolinha; no ditado "Quem cochicha o rabo espicha, quem ouve o rabo encurta", aparece o Tecodonte cochichando ao ouvido do Horácio, com Tecondonte com rabo enorme de vários metros e Horácio com rabo curto; "O que não mata, engorda", mostra a Pipa pedindo 50 torresminhos e por aí vai.

 Um trecho do álbum "Turma da Mônica - Como diz o ditado" (1981)

O álbum teve 252 cromos e foram mostrados personagens de todos os núcleos. Inclusive, bastante figurinhas com Os Souza, Nico Demo, Boa Bola, personagens que estavam esquecidos até então, ou ficariam anos depois.

 Um trecho do álbum "Turma da Mônica - Como diz o ditado" (1981)

Em 1983 foi lançado o álbum "Turma da Mônica no circo", com 224 cromos, que mostrava imagens dos personagens em situações de circo, com eles como palhaços, trapezistas, mágicos, acrobatas, entre outros. Tinha então Magali vendendo algodão doce, Chico Bento como palhaço, Cascão como trapezistas. A imagem das capas foram tiradas de figurinhas presentes no álbum.

Capa do álbum "O Circo da Mônica" (1983)

As figurinhas se encaixavam na cena de fundo do álbum com cenário de circo, sendo o fundo todo branco com contornos azuis e as figurinhas coloridas davam o contraste.  Essas figurinhas já eram do tipo auto-colantes. Teve presença de todos os núcleos, e Pelezinho aparecia bastante, mesmo que sua revista já tinha sido cancelada em 1982, mas saia almanaques regulares dele na época.

Um trecho do álbum "O Circo da Mônica" (1983)

O álbum de figurinhas "A história da Turma da Mônica" foi lançado em 1986 pela Editora Rio Gráfica. A MSP ainda estava com seus gibis na Editora Abril e esse álbum foi o primeiro produto da Turma da Mônica pela editora Rio Gráfica, que depois se passaria a se chamar Editora Globo.

Capa do álbum "A história da Turma da Mônica" (1986)

Como o nome diz, esse álbum, com 207 cromos no total, mostrou a história da Turma da Mônica, desde o nascimento do Mauricio, de quando ele se tornou repórter policial e fazia tirinhas para jornais até a atualidade até então.

Um trecho do álbum "A história da Turma da Mônica" (1986)

Mostrava evolução de traços dos principais personagens e alguns secundários como Tina, Horácio, Bidu, Piteco, etc, além de filmes produzidos para cinema, propagandas que saíram na TV, entre outras coisas. As propagandas de TV foram frames originais dos anúncios que saiam na televisão.

Um trecho do álbum "A história da Turma da Mônica" (1986)

As imagens das figurinhas, curiosamente, foram aproveitadas depois no livro "Mauricio 30 Anos", de 1990, para ilustrar aquele livro quando mostraram a história do Mauricio e apresentar os personagens.

Um trecho do álbum "A história da Turma da Mônica" (1986)

Em 1988 foi lançado o álbum "A Turma da Mônica no cinema" em que mostrava em 168 cromos os filmes de cinema da Turma da Mônica até então.

 Capa do álbum "A Turma da Mônica no Cinema" (1988)

Desenhos como "As aventuras da Turma da Mônica", "A Princesa e o Robô", "As novas aventuras da Turma da Mônica", "Turma da Mônica e a sereia do rio", "Turma da Mônica e o bicho papão" foram mostrados nesse álbum. No interior, mostrava enredo dos filmes e as ilustrações das figurinhas eram retiradas de frames diretos dos filmes.

Um trecho do álbum "A Turma da Mônica no Cinema" (1988)

Então cada figurinha mostrava uma cena do filme e aparecia um texto informando sobre a passagem daquela cena que destacaram e assim formava um resumo de como foi cada história. Muito interessante.

Um trecho do álbum "A Turma da Mônica no Cinema" (1988)

"A Turma da Mônica na Amazônia" foi lançado em 1990 mostrando a turma em uma viagem a Amazônia. A capa com eles em um avião sobrevoando a Amazônia.

Capa do álbum "A Turma da Mônica na Amazônia" (1990)

Com 100 cromos no total, mostrou como foi a viagem deles na Amazônia, com todos os costumes, bichos típicos, eles junto com índios, etc. Com isso,  os personagens apareciam juntos de tamanduá-bandeira, arara azul, plantas específicas como vitória-régia, tribos de índios típicos da Amazônia e, logicamente, se encontraram com Papa-Capim. 

Um trecho do álbum "A Turma da Mônica na Amazônia" (1990)

O fundo do álbum era verde mostrando árvores, rios e trilhas, como se eles tivessem sobrevoando a Amazônia. E as figurinhas entre elas, como se fossem os pontos específicos da região que eles estão visitando. E sempre especificando com uma legenda embaixo das figurinhas o que cada coisa representa. Esse foi o único álbum de figurinhas da Turma da Mônica que eu tive e gostei bastante dele.

Um trecho do álbum "A Turma da Mônica na Amazônia" (1990)
                 
Como podem ver foram álbuns de figurinhas bem simples, mas sem dúvida bem nostálgicos que valem a pena recordar.

Para conferir os álbuns de figurinhas a partir de 1994 em diante, entre aqui: